A falta de chuvas afeta fortemente o campo espanhol. Uma das principais consequências que acarreta é o aumento dos preços dos produtos nos supermercados. De acordo coma Coordenador das Organizações dos Agricultores e Pecuaristas (COAG), 60% das terras são sufocadas pela seca e sofrem perdas que podem se tornar “irreversíveis”. As mais afetadas são as parcelas de sequeiro e já existem 3,5 milhões de hectares de cereais que correm o risco de se tornarem improdutivos.
Na Andaluzia, Estremadura, Castilla-La Mancha e Múrcia e nas áreas mais áridas de Aragão, Catalunha e Castilla y León, as colheitas de trigo e cevada são consideradas perdidas. Nozes ou vinhas de sequeiro sofrem de problemas de brotação e em campos irrigados as culturas de verão também estão em perigo. Com a falta de água, a produção de milho, girassol, arroz e algodão será reduzida. Se não chover, a produção de produtos pecuários e de mel corre perigo, pois o que foi plantado não floresce e impede a alimentação dos animais.
Cereais, um dos mais afetados
Os cereais são um dos produtos mais afetados pela seca sofrida pela Espanha, razão pela qual os preços vão subir. O COAG informa que na Andaluzia se perde o cereal, com exceção das zonas mais frescas, mas a produção só atinge os 30%. A situação em Múrcia também é grave e na Extremadura as perdas ultrapassam os 90%. Em Aragão e na Comunidade de Madrid, se não chover logo, o cereal estraga.
Em Castilla y León e La Rioja chegou-se a uma situação excepcional em que o cereal começou a ser irrigado, o que normalmente não é feito nessas áreas e na Catalunha só é possível colher cereais em terras irrigadas.
Azeite, tiro
A subida do preço no último ano do azeite em os últimos dados do CPI de março ficaram em 32,1%, mas já atingiram preço recorde em janeiro passado, em que o quilo do petróleo ficou 150% mais caro do que há um ano.

Vinhas, olivais e árvores de fruto
Se a seca persistir, os preços dos produtos derivados das culturas lenhosas vão subir. Se não chover em La Rioja, será uma situação difícil para os vinhedos, já que seria o segundo ano de seca. Em Múrcia e na Extremadura, a situação também é preocupante, pois se as chuvas não chegarem, as árvores lenhosas estragarão e seus preços aumentarão nos supermercados.
As árvores frutíferas de Castilla-La Mancha subsistem graças às reservas de água, para que as árvores pudessem resistir. Na Andaluzia, as leguminosas e os girassóis têm uma produção limitada devido à seca, pelo que os seus preços também serão afetados.
Source: HuffPost Spain for Athena2 by www.huffingtonpost.es.
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