Anticorrupção assume o complô “em grande escala” para comprar votos em Melilla

A suposta conspiração para comprar e vender votos pelo correio “em grande escala” em Melilha será assumida pelo Anticorrupção, depois que o procurador-geral do Estado, Álvaro García Ortiz, o ordenou.

Uma decisão tomada “pela seriedade e importância do ponto de vista social e político” e “dada a pretensão de alterar a livre manifestação da vontade popular” nas eleições do próximo domingo, conforme consta do decreto que foi assinado. esta quinta-feira.

GRAF2408.  MELILLA, 18/05/2023.- As longas filas de cidadãos nos Correios de Melilla para solicitar a votação nos últimos dias desapareceram nesta quinta-feira, depois que a Junta Eleitoral de Zona (JEZ) concordou em exigir que os eleitores por correspondência que se identificassem quando enviando seu voto à mesa eleitoral.EFE/ Paqui Sánchez

As longas filas de cidadãos nos Correios de Melilla para solicitar o voto nos últimos dias desapareceram

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Segundo fontes tributárias, esta medida também responde a uma questão de coerência interna, já que o caso de Mojácar (Almeria) -no qual se investiga uma suposta conspiração envolvendo o PSOE- está nas mãos da Promotoria Anticorrupção.

Em Melilla, como não havia essa figura de delegado, foi a Promotoria Ordinária que entrou no caso. O decreto detalha que as investigações realizadas até ao momento pela Polícia Nacional “revelaram a existência de uma operação de compra de votos em grande escala, através da qual foram pagos entre 100 e 50 euros a um número significativo de cidadãos, alterando a mecânica legalmente estabelecida votação por correspondência”.

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Detalha que “esta operação criminosa teve início em 4 de abril, após a publicação no BOE do edital eleitoral, e teria sido realizada, segundo as investigações realizadas, por diversos indivíduos vinculados ou relacionados ao partido político Coalición por Melilha”.

“Esses indivíduos formariam uma estrutura organizada, com planejamento prévio e concertado, e a compra de votos também seria financiada com parte dos recursos obtidos por empresas e pessoas físicas vinculadas ao partido político indicado em licitações, convênios, contratos e subsídios que são teriam concedido durante a última legislatura na cidade autónoma”, acrescenta.

crimes eleitorais

Tudo isto, aponta o decreto do procurador-geral, pode constituir crimes eleitorais mas também peculato, prevaricação, suborno e falsificação documental.

Correos informou que validou 5.814 votos por correio em Melilla, quase a metade dos 11.727 pedidos processados. Um número que triplicou os 4.210 votos para este procedimento registados nas eleições de 2019, num recenseamento a cerca de 60.000 pessoas.

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Por fim, 5.814 cédulas foram executadas, 49% das cédulas processadas. Em Ceuta, 1.969 votos foram executados


Source: Portada by www.lavanguardia.com.

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