Pelo menos 39 pessoas morreram e 29 ficaram feridas em um incêndio em um centro de detenção do Instituto Nacional de Migração (INM) em Ciudad Juárez, no norte do México, próximo à fronteira com os Estados Unidos, informou a agência. governo em comunicado.
Na área do incidente, perto do Rio Grande que divide os dois países, a EFE verificou dezenas de sacolas contendo os corpos de migrantes que morreram no incêndio. Na instalação, localizada na Ponte Internacional Stanton-Lerdo, que liga Ciudad Juárez a El Paso, no Texas, havia dezenas de migrantes detidos.
# Anúncio 🗞️| @INAMI_mx lamenta a morte de 39 migrantes estrangeiros, decorrente de um incêndio iniciado pouco antes das 22h00 de segunda-feira na zona de alojamento da Estadia Provisória em Cd. Juárez, Chihuahua. https://t.co/NCe0yExH9T pic.twitter.com/vhT9cgXzsq
— INM (@INAMI_mx) 28 de março de 2023
Segundo a agência, havia 68 homens maiores de idade da América Central e do Sul no centro. A EFE e a agência Reuters informam que muitos eram da Venezuela.
Os feridos foram levados para quatro hospitais locais. O INM informou que o incêndio começou pouco antes das 22h00 desta segunda-feira “na zona de alojamento da Estadia Provisória”.
A agência diz que “foi apresentada uma queixa às autoridades competentes para que se investigue o ocorrido e, se for caso disso, proceda em conformidade” e que comunicou o facto à Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) para que “intervir em processos judiciais e procedimentos de salvaguarda para estrangeiros.”
“O Instituto Nacional de Migração repudia veementemente os atos que levaram a esta tragédia”, diz o comunicado.
A origem do incêndio ainda é desconhecida, mas há testemunhas que disseram à mídia local que o fogo começou na área onde os homens estavam detidos e alguns deles ficaram presos pelas chamas.
Antes do incidente, agentes do INM realizaram uma operação para retirar migrantes que mendigavam nas ruas.
A presença de migrantes na área se intensificou este ano desde que os Estados Unidos anunciaram novas medidas, que incluem a deportação imediata de migrantes do Haiti, Venezuela, Nicarágua e Cuba que chegam por terra sob o título 42.
A região vive um fluxo migratório recorde, com 2,76 milhões de imigrantes indocumentados detidos na fronteira EUA-México no ano fiscal de 2022 e, segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), o fluxo migratório aumentou 8% no território mexicano.
Source: elDiario.es – elDiario.es by www.eldiario.es.
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