
Ao criar um programa de computador, erros no código podem introduzir bugs no software. Da mesma forma, erros no código genético do nosso corpo, o DNA, armazenado em estruturas conhecidas como cromossomos, podem provocar mutações no organismo. Essas mutações são a causa de muitas doenças mortais, incluindo o câncer. Agora, pesquisadores no Japão lançaram uma nova luz sobre um tipo particular de mutação genética: o rearranjo cromossômico bruto (GCR).
Em um novo estudo publicado na Biologia das Comunicaçõesuma equipe multi-institucional liderada por pesquisadores da Universidade de Osaka analisou a levedura de fissão para identificar dois genes-chave envolvidos no processo de GCR.
Os pesquisadores estavam particularmente interessados no centrômero, uma região importante para a separação dos cromossomos durante a divisão celular. O centrômero contém sequências repetidas de DNA, e sabe-se que o GCR ocorre em áreas onde as sequências de DNA se repetem. Rad51 é uma enzima chave envolvida na recombinação do DNA que troca material genético. Em contraste com o que se pode esperar, no entanto, Rad51 suprime em vez de promover GCR no centrômero. É enigmático como os GCRs ocorrem usando a repetição do centrômero.
“Para encontrar genes que estão envolvidos na ocorrência de GCR, introduzimos mutações em leveduras sem Rad51, que exibem níveis aumentados de GCR”, diz o autor sênior Takuro Nakagawa. “Procuramos células que apresentavam níveis reduzidos de GCR e descobrimos que células com mutações nos genes Srr1 e Skb1 tinham menos GCR, sugerindo que esses genes desempenham um papel na ocorrência de GCR”.
Os pesquisadores então deletaram os genes Srr1 e Skb1 em leveduras sem Rad51 e avaliaram a ocorrência de GCR. Células sem Srr1 e células sem Skb1 exibiram taxas reduzidas de GCR; células sem ambos os genes exibiram taxas ainda mais baixas de GCR.
“Nossa análise revelou que Srr1 e Skb1 estão envolvidos na formação de isocromossomos, um tipo de mutação estrutural no cromossomo”, diz o principal autor do estudo, Piyusha Mongia. “A perda de Srr1 ou Skb1 levou a uma redução significativa no número de isocromossomos ocorridos.”
As descobertas da equipe de pesquisa representam um passo importante para a compreensão dos mecanismos subjacentes ao GCR no centrômero. Como os GCRs estão envolvidos em vários distúrbios genéticos, incluindo o câncer, entender o processo de formação do GCR pode aumentar nossa capacidade de tratar certas doenças genéticas.
Fornecido pela Universidade de Osaka
Source: Phys.org – latest science and technology news stories by phys.org.
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