
A proposta de emenda partiu da presidente da Comissão de Educação do Senado, Mônica Anisie. Os debates no Senado terminam na sexta-feira, após a apresentação de nada menos que 564 emendas.
“O mais importante a mencionar é que, também hoje (terça-feira, 16 de maio), durante os debates, apresentamos e votamos emendas pelas quais a versão aprovada pela Câmara dos Deputados sobre o artigo 15 (alíneas 1 e 6) foi abandonada de o projecto de Lei do Ensino Superior. Assim, voltou à forma aprovada pelo Governo”, escreveu Mónica Anisie na sua página de Facebook.
Assim, a nova forma dos dois pontos do artigo da lei elimina a possibilidade de as empresas serem incorporadas pelas universidades no artigo 1.º, e não permite que rendimentos próprios ou o direito de utilização do património público constituam contribuição para o capital social de uma empresa comercial.
Reproduzimos os dois pontos na forma modificada abaixo:
Arte. 15 – (1) “As instituições de ensino superior poderão constituir, conforme o caso, isoladamente ou em associação, sociedades comerciais, fundações, associações, unidades de ensino pré-universitário, consórcios de ensino dual, hospitais universitários, farmácias universitárias, unidades médicas ambulatoriais, inclusive odontológicas, e consultórios especializados, inclusive odontológicos, com a aprovação do senado universitário, de acordo com as disposições legais. A condição para que sejam estabelecidos é que contribuam para o aumento do desempenho da instituição e não influenciem negativamente as atividades de ensino e pesquisa em qualquer forma. O objecto de actividade das sociedades, associações e fundações deve estar ligado à missão da instituição de ensino superior”.
6) “Na constituição de sociedades comerciais, fundações ou associações, a instituição de ensino superior estadual pode contribuir exclusivamente com dinheiro, patentes de invenção e outros direitos de propriedade intelectual. sociedades ou associações, em que tenha a qualidade de associada ou accionista, ou a fundações, em que tenha a qualidade de fundador, mediante aprovação do senado universitário. da instituição de ensino superior ao capital social de uma empresa, fundação ou associação comercial.”
O que aconteceu na Câmara dos Deputados
A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados apresentou ao plenário, no dia 9 de maio de 2023, o relatório de adoção, com diversas alterações, relativo ao projeto de Lei do Ensino Superior, projeto iniciado pelo Governo de Ciucă, através do Ministério da Educação, liderado por Lígia Deca. De acordo com a forma inicial do artigo 15.º, n.º 6 deste projeto de lei, “para a constituição de sociedades comerciais, fundações e associações, a instituição de ensino superior estatal pode contribuir exclusivamente com dinheiro, patentes de invenção e outros direitos de propriedade intelectual”. De acordo com o artigo 147, parágrafo 1º, do mesmo projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados, “o financiamento do ensino superior estadual é assegurado com recursos públicos”, enquanto o parágrafo 7º prevê que “todos os recursos de custeio das instituições de ensino superior do estado são constituídas como receitas próprias”.
Contorna-se o regime jurídico do financiamento não reembolsável
Juristas ouvidos por Jurnalul consideraram essas mudanças inconstitucionais e ilegais. Até porque foi introduzida na lei estadual a noção de “renda própria”, que pode ser utilizada como fonte de contribuição ao capital social de empresa comercial em que a universidade estadual tenha a qualidade de sócia ou acionista, no condições em que essas “receitas próprias” provêm de fundos públicos, do orçamento do Estado.
O que diz a Constituição romena?
O artigo 136.º da Constituição consagra duas formas de propriedade – propriedade pública, respectivamente propriedade privada. As duas formas de propriedade têm um regime jurídico distinto, que não pode ser sobreposto. As instituições de ensino superior do Estado são detidas e financiadas total ou maioritariamente pelo Estado, com fundos públicos, pelo que representa, segundo os advogados consultados, a regulamentação de que com a utilização desses fundos públicos se adquire a participação no capital privado de uma sociedade comercial pelo “Diário”, uma violação da separação entre as duas formas de património regulada pela Constituição, mas também uma violação da Lei 350/2005 relativa ao regime de financiamento a fundo perdido com fundos públicos destinados a actividades sem fins lucrativos de carácter geral interesse.
Source: Jurnalul by jurnalul.ro.
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