28.03.2023. / 10:19
TREBINJE – Todos os países da região que aderirem à UE terão de aceitar o sistema de comércio de emissões de dióxido de carbono como parte da descarbonização, o que acarretará grandes custos, principalmente para as usinas termelétricas, disse Ljubo Maćić, consultor do Instituto Econômico de Belgrado.

Foto: Pixabay
Ele destacou que um dos mecanismos básicos que incentivam a descarbonização na Europa é a introdução de custos de emissão ou tributação das emissões de dióxido de carbono, que afeta principalmente o setor de energia, especialmente as usinas termelétricas, que são os maiores emissores desses gases.
Maćić explicou que existem dois mecanismos pelos quais os custos das emissões de dióxido de carbono são introduzidos na Europa, nomeadamente o sistema de comércio de emissões e os impostos sobre as emissões de dióxido de carbono, que são predeterminados e geralmente regulados pelos governos dos países.
Ele destacou que até então seria bom que os países da região aplicassem mecanismos mais facilitados, para que não tivessem grandes custos pela emissão de dióxido de carbono para as empresas de energia, e indiretamente para a população.
“Seria bom que cada país, antes de decidir como e quando implementar um sistema de comércio de emissões ou imposto sobre o carbono, fizesse uma análise séria de como isso afeta os consumidores, as empresas de energia e como esses fundos são arrecadados e por que são usados”disse Maćić, que também é ex-presidente do Conselho da Agência de Energia da Sérvia /AERS/.
Esclareceu que, de acordo com as regras da UE, seria bom que estes fundos fossem utilizados para a descarbonização e devolvidos ao sector da energia, ajudassem à saída gradual do carvão e incentivassem o desenvolvimento de fontes de energia renováveis, eficiência energética e clientes energeticamente pobres.
Maćić salientou que se trata de grandes recursos e custos, afirmando que por exemplo na Sérvia, e igualmente na República de Srpska, a emissão de dióxido de carbono das centrais energéticas representa praticamente metade de todas as emissões nacionais desse gás.
“Se o custo que agora é válido na Europa sob o sistema de comércio de emissões for introduzido, seria, por exemplo, um custo de mais de dois bilhões de euros por ano para a “Electroprivreda da Sérvia””disse Maćić, referindo que actualmente esse custo na Europa ronda os 90 euros por tonelada de dióxido de carbono, sendo o seu objectivo desencorajar a utilização do carvão para a produção de electricidade a partir de centrais térmicas.
Ele diz que, no entanto, existem tecnologias modernas que permitem o uso do carvão sem esses custos e com a eliminação simultânea do dióxido de carbono, mas que ainda são muito caras e não estão disponíveis comercialmente.
Maćić explicou que esse uso do carvão em condições competitivas seria possível devido à tecnologia de captura e armazenamento do dióxido de carbono emitido, que deverá ser mais favorável em 10 a 20 anos. uma corça
Source: Capital.ba – Informacija je capital by www.capital.ba.
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